sexta-feira, outubro 28, 2005

BAIXADA URGENTE

■ Há quinze dias, uma professora foi vítima de um seqüestro relâmpago na Av. Manoel Teles, a poucos metros do Palácio da Cultura de Duque de Caxias, ficando mais de 4 horas na mala do seu carro. Na noite de quarta-feira, a nova vítima da violência foi a professora Maria das Graças Cardoso Bighi, assassinada durante uma tentativa de assalto, na Av. Marechal Floriano, no bairro 25 de agosto, a poucos do metros do Fórum e da 59ª DP (Centro).
■ Segundo amigos, a professora, nascida e criada em Duque de Caxias (era filha do ex-vereador Enedino Cardoso, já falecido) mudara-se para a Ilha do Governador por considerar a cidade onde nasceu muito violenta. Socorrida pela Defesa Civil, a professora morreu no Hospital Duque de Caxias, enquanto os bandidos fugiam num ônibus que passava pelo local.
■ Devem começar em novembro as obras de construção de mais três Casas de Custódia no Grande Rio, sendo 2 no complexo de Bangu e a 3º, em Magé, ao lado do Presídio Agrícola. Dos R$ 23 milhões liberados para as obras pela governador Rosinha Garotinho, R$9,9 milhões serão destinados à Casa de Custódia de Magé. Com a conclusão das obras, centenas de presos serão removidos dos xadrezes das Delegacias do Grande Rio, que estão superlotados.
■ Em setembro, a balança comercial do Estado do Rio passou do 6º para o 4º lugar no ranking dos maiores exportadores do País, ultrapassando, por exemplo, o Paraná por 3,88 pontos. Os dados são da análise da balança comercial feita pela Câmara de Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Caerj). O estado totalizou R$ 856,7 milhões exportados, valor 10,26% superior ao registrados em agosto e 113,59% maior do que igual período de 2004. Os principais responsáveis pela melhoria da posição do estado foram combustíveis e derivados de petróleo, seguidos pelos produtos siderúrgicos e de indústria mecânica.
■ Ainda segundo a Caerj, as importações do estado acompanharam a tendência nacional e caíram 35,16% em relação a agosto (US$ 613 milhões), totalizando US$ 454,96 milhões. Um dos motivos da diminuição foi a queda das importações de óleos e combustíveis, totalizando US$ 159,85 milhões, menos 44,83% em relação aos US$ 289,72 milhões movimentados no agosto.
■ O resultado da pesquisa Indicadores Industriais da Firjan, divulgado nesta quinta-feira, confirma a acomodação da atividade industrial fluminense, em setembro, decorrente do aperto monetário imposto pelo longo período de elevação dos juros. Há indicações, no entanto, de reversão na medida que for dada continuidade ao processo de redução dos juros, iniciado há dois meses, já que os números do mercado de trabalho apresentam condições favoráveis de alta de emprego e de renda real. “Com o afrouxamento da política monetária e as boas condições do mercado de trabalho, espera-se que o quarto trimestre marque o início de um período de melhora da atividade industrial”, disse Luciana de Sá, chefe da Assessoria de Pesquisas Econômicas da Firjan.
■ A pesquisa revela que o total de horas trabalhadas na produção da indústria do RJ caiu 2,83% em relação a agosto, pelo efeito negativo de 2 dias úteis a menos, mas com o ajuste sazonal, este indicador manteve-se praticamente estável, com evolução de 0,54%. Já a utilização da capacidade instalada atingiu 78,42%, em setembro, ficando superior aos 75,48% registrados no mês anterior, mas abaixo dos 80,36% em igual mês de 2004. Luciana de Sá destacou que a redução do uso da capacidade produtiva, observada desde o fim do ano passado, decorre da maturação de investimentos em sua expansão.

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