terça-feira, abril 18, 2006

BAIXADA URGENTE

PREFEITO QUER VER SHOPPING CENTER DE CAXIAS NO CHÃO

Vinte anos depois da rodoviária da Praça do Pacificador, agora é a vez do terminal do Shopping Center ir abaixo
► Na reunião realizada no último dia 13, no Clube dos Quinhentos, com a militância do PMDB, o prefeito Washington Reis surpreendeu a todos ao anunciar uma audacioso plano de revitalização de parte do centro comercial da cidade, compreendido entre as Avenidas Dr. Manoel Teles e Presidente Kennedy e as ruas José de Alvarenga e Piratini, onde hoje funcionam o Shopping Center de Caxias, que abriga a principal rodoviária da cidade, e a quadra da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio. Segundo secretário municipal de Administração e irmão do deputado Gilberto Silva, Orlando Silva, que é engenheiro, a obra será uma parceria do Município com o Estado e permitirá o surgimento de um novo Centro Cultural, que abrigará a Grande Rio, além de dezenas de lojas, que atrairão novos negócios para o Município.
As obras deverão começar no segundo semestre e a prefeitura está buscando uma área, em torno de dez mil metros quadrados (10 campos do Maracanã), que comporte um novo terminal rodoviário para abrigar dezenas de linhas de ônibus que ligam Duque de Caxias a diversos bairros do Rio de Janeiro, além de cidades da Baixada, como Niterói, Nilópolis e Nova Iguaçu, Rezende e S.ão Paulo. Juntamente com a reforma da estação ferroviária, que ganhará uma passagem subterrânea ligando, sob a via férrea, as duas partes da cidade, a remoção do terminal do Shopping Center pretende dar uma nova cara ao centro comercial de Duque de Caxias.

► Em 1967, quando foi inaugurado o Shopping Center de Caxias, a empresa incorporadora ofereceu à Prefeitura uma área de seis mil metros quadrados, entre as ruas José de Alvarenga e Frei Fidelis, onde seria construído um novo terminal rodoviário. Enquanto a Prefeitura providenciava as obras, os administradores do Shopping Center cederam as plataformas em torno do centro comercial, para abrigar as linhas de ônibus que ligam Duque de Caxias a diversas cidades do Grande Rio, inclusive a Capital.
► Era intenção do então prefeito Moacyr do Carmo demolir a rodoviária da Praça do Pacificador, construída em 1956 e que já não atendiam ao crescimento da cidade. E o terminal provisório do Shopping Center acabou servindo até hoje. Já são quase 40 anos e, até hoje, a prefeitura não decidiu onde construir um novo terminal. A área doada ao Município acabou invadida pelo governo do estado, que ali construiu um restaurante popular, numa disputa entre Garotinho e o então prefeito Zito.
► Nesta terça-feira (18/04), artistas, jornalistas e cineastas realizam em Brasília uma manifestação em defesa do Projeto de Lei Complementar Nº 59/03, que regulamenta a Regionalização da Programação Cultural, Artística e Jornalística e inclui, em caráter obrigatório a presença da produção audiovisual independente na TV aberta brasileira. A manifestação está sendo organizada pela Frente Parlamentar de Cinema e terá início às 10 horas com a apresentação de curtas e visita aos líderes partidários.
► A partir das 14h, o ministro da Cultura Gilberto Gil, entidades e parlamentares realizarão ato político em frente à Ala Teotônio Vilela no Senado. Para as entidades do setor ligadas à produção cultural, que assinaram uma manifesto em defesa do projeto, o PLC 59 representa um "caminho de esperanças e compromissos na construção da identidade cultural enquanto nação brasileira e seres sociais que somos". E redução do número de desenhos, filmes e novelas compradas no exterior, principalmente quando as redes de TVs do País exportam programas para os cinco continentes.
► A Escola Estadual Vinício de Moraes, na Vila Operária, bairro que surgiu de uma das primeiras e maiores favelas de Duque de Caxias, promove, a partir desta terça-feira (18/04), um "Chá Literário" para incentiva os alunos a lerem. Na abertura da programação, o convidado especial é o artista plástico e cordelista Pedro Marcílio, fiel seguidor da arte de seu pai, o mais caxiense de quantos cearenses chegaram e ficaram por aqui, Barboza Leite.
► Pedro Marcílio falará justamente sobre o que mais gosta: o que é e como é o Cordel, a mais antiga forma de tradição cultural do Nordeste do Brasil. É nesses pequenos livrinhos, feitos em pequenas oficinas gráficas, que utilizam a xilogravura como forma rudimentar de ilustração, que a arte popular se perpetua, com os famosos "causos" contatos em versos que passam de geração em geração.
► Garotinho participa, nestas terça e quarta-feira, de um encontro em Brasília, com todos os candidatos a governador pelo PMDB. Há muita roupa suja para ser lavada e o sabão em pó mais adequado - bom senso - está em falta no mercado. Enquanto Germano Rigotto, do RS, diz que foi enganado pelo homem do "chuvisco", Garotinho afirma que Itamar Franco é um candidato "laranja", isto é, só entrou na disputa para agradar ao seu amigo José Dirceu e, por extensão, a Lula e seus "Blue Caps".
► O PT tem sido muito criativo desde que Lula assumiu o Palácio do Planalto, mas é a primeira vez que alguém identifica um candidato patrocinado pelo Governo Federal como "laranja", isto é, que ocupa o lugar de alguém que não quer (ou não pode) aparecer. Quem seria o candidato camuflado por traz de Itamar Franco?

2 comentários:

Anônimo disse...

BOA LEMBRANÇA

A imagem vale mais que as palavras.
Foi bom ver a antiga rodoviária, um ônibus da Jurema, outro da Paredense ou Duque de Caxias Auto Ônibus, e o prédio onde funcionou por muitos anos a Casa Natal. Aos fundos, o prédio do BB, depois, Banerj.
Paulo Feijolli

Anônimo disse...

O FRACASSO DO PREFEITO

A minha indignação é tamanha que já não agüento mais nem ouvir o nome do prefeito, que demonstra ser uma pessoa fria e calculista, onde só vê primeiro o seu "pirão" e de sua família.
Como se vê, o prefeito vem seguindo uma estratégia, ou seja, vem articulando com os políticos de mandato de forma que garantam a sua reeleição, esquecendo-se que é povo que elege.
Nós temos um grande exemplo de pessoa que age como ele, que se chama ZITO.

Dorgival Moura - Advogado