quinta-feira, maio 11, 2006

BAIXADA URGENTE

SERVIDORES DE CAXIAS TERÃO
AUMENTO PARCELADO DE 5,32%

Os 13 mil servidores ativos, inativos e pensionistas de Duque de Caxias terão um aumento salarial de 5,32%, pago em duas parcelas, sendo que a primeira, de 2,66%, já estará nos contracheques de maio. A segunda, de 2,5%, será paga em setembro. Para os professores, já foi decida a incorporação de 25% do abono no vencimento de novembro. No ano passado, o magistério já conseguira a incorporação de 25%. A promessa do Governo é completar em 2008 a incorporação total dos abonos, chegando próximo aos cinco salários mínimos como piso dos professores do Ensino Fundamental, como reivindica o SEPE. Segundo a Secretaria de Fazenda do município, o reajuste ora concedido tem por base o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no período maio/2005-abril/2006 Em relação à paralisação dos professores, o prefeito Washington Reis reiterou que não tolera a greve, que prejudica o ano letivo dos alunos, e os pontos dos profissionais que faltarem ao trabalho serão cortados. Os professores recém admitidos, que se encontram em estágio probatório, serão demitidos sumariamente se permanecerem em greve.

► Já se passou mais de uma semana da decisão do Tribunal de Contas da União, que determinou ao Ministério da Fazenda o cancelamento do termo de cessão e a retomada, em favor da União, de uma área de 485 mil metros quadrados, localizada à margem na Rodovia Washington Luis, no sentido Rio-Petrópolis, doada em 1974 ao Vasco da Gama. Até agora, a Prefeitura de Duque de Caxias não se manifestou sobre o assunto, muito embora haja interesse do município em tal pendência. Afinal, é a Prefeitura quem está aterrando a área do clube de S. Januário, que cederia parte do terreno para a construção do novo hospital geral do município.
► No atentado ao vereador Tião do Táxi, ficou comprovada a impossibilidade do Hospital Duque de Caxias de atender, com segurança e rapidez, às necessidades da população. Inicialmente levado por vizinhos para o “Duque”, o vereador acabou transferido para o Hospital de Saracuruna, onde está internado. Por uma infeliz coincidência, no Governo Zito, “Tião do Táxi”, na condição de suplente de vereador, ganhou o cargo de administrador do “Duque”. Até hoje, a Saúde serve apenas como um “canal” para o desvio de dinheiro, como caso da “máfia das ambulâncias” Por isso, o “Duque” está no mesmo nível do Getúlio Vargas (do Estado) e Souza Aguiar (da prefeitura do Rio): sucateado e dependendo única e exclusivamente da dedicação de médicos e pessoal de apoio.
► Embora festivamente inaugurado no Governo Garotinho, o Hospital de Saracuruna ainda funciona em condições precárias. Até 2005, o tomógrafo era apenas objeto de decoração, pois a Secretaria de Saúde do Estado não pagara ao fornecedor e, por este motivo, o aparelho não emitia o laudo. Um diretor mais criativo decidiu usar uma câmera fotográfica para “registrar” as imagens do tomógrafo, que seriam utilizadas posteriormente pelos médicos em substituição aos laudos, que deveriam ser impressos automaticamente pelo aparelho, comprado com recursos do SUS.
► Dentro do Governo Washington Reis, já havia uma corrente defendendo a pura e simples reforma e ampliação do “Duque”, ao invés de um faustoso “novo hospital”, como fora prometido pelo prefeito Washington Reis na campanha. Os problemas decorrentes da falta de estrutura do “Duque”, tragicamente confirmados por ocasião do atentado ao vereador “Tião do Táxi”, acabaram reforçando essa tendência, pois o terreno da Washington Luis voltará ao Governo Federal até o final de junho, tendo em vista que o TCU considerou irregular a doação da área, feita ao Vasco da Gama, pelo Presidente Ernesto Geisel em 1974. Principalmente pelo fato do clube de São Januário não ocupar a área, destinada à construção de um Centro de Treinamentos, no prazo de dois anos, como determina a legislação. Sem o mandato de deputado federal, o presidente do clube não terá como reverter a situação.
► Se, na eleição de 2004, a construção do “novo hospital de Caxias” foi uma bandeira de peso, em 2008 essa bandeira estará esgarçada e não renderá votos. E não há tempo para desapropriar uma nova área e concluir o novo hospital. Basta lembra que o Hospital de Saracuruna levou 10 anos para ser construído pelo governo do Estado, isto é, foi bandeira de campanha por três eleições consecutivas.
► A propósito. O vereador Roberto Muri foi à tribuna da Câmara esta semana para fazer rasgados elogios à direção do Posto de Saúde do Pilar. Ninguém tinha razão para duvidar das palavras do ilustre professor-vereador até o momento em que ele começou a desfiar os números de atendimento. Para Roberto Muri, cerca de 1.000 pessoas são atendidas diariamente naquele posto do 2º Distrito, que funciona em regime de 24 horas. Se levarmos em conta que o atendimento no Hospital Duque de Caxias, com emergência, ambulatório e maternidade, não chega a 500 por dia, temos de convir que os números do ilustre professor estão matematicamente incorretos. É só pedir ajuda ao vereador Nivam de Almeida, que não se atrapalha dom os números, pois é um competente professor de Matemática.
► Já está em vigor a Lei 4.758/06, da deputada Andréia Zito (PSDB), criando medidas de segurança para preservar a privacidade dos clientes ao efetuarem operações bancárias nos caixas. A nova norma determina que as instituições deverão instalar divisórias entre os caixas eletrônicos, para garantir a inviolabilidade dos dados apresentados nos terminais. O texto ainda define que os bancos terão 12 meses para se adequarem.
► “Diante da constatação de que um grande número de pessoas é assaltado ao sair das agências bancárias e de que em muitos casos os assaltantes deixam claro que sabem a quantia retirada pela vítima e onde está guardado o dinheiro, é importante que sejam criadas medidas de proteção e segurança para estes usuários”, acredita a parlamentar.
► O secretário estadual de Transportes, Albuíno Cu Azevedo, em audiência na Comissão de Transportes da Alerj, apresentou o Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), que identifica os investimentos necessários para expansão e melhoria da infra-estrutura viária da região metropolitana do Rio de Janeiro. “Até 2013, ano de projeção da pesquisa, o planejamento permitirá que qualquer governo eleito em outubro próximo execute as medidas que a população necessita de forma organizada. A apresentação da pesquisa para os deputados, segundo o presidente da comissão, deputado Gilberto Silva (PMDB), era imprescindível: “Agora, temos um importante elemento para desenvolver nossas atividades e legislar sobre o assunto”.
► Segundo elo deputado Gilberto Silva, de posse do plano, o governo atual negocia apoio financeiro junto ao BNDES para projetos como a extensão da linha 1 do Metrô até a Praça General Osório, em Ipanema, e de parte da linha 3, que ligaria a estação Carioca às barcas, no Centro do Rio de Janeiro. “Também estamos negociando o crédito necessário para a melhoria do sistema ferroviário de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, cuja relevância aumentou ainda mais com a decisão de construir um pólo petroquímico da região”, completou Albuíno Azevedo.
► O PDTU foi apresentado por um representante da Oficina Consultores, integrante do consórcio que traçou o plano diretor a pedido da Secretaria estadual de Transportes. Para o diretor da empresa, Antônio Santana, o que chama atenção na região metropolitana do Rio de Janeiro é o peso do transporte coletivo – 74%, sobre 26% do transporte individual – e a pouca expansão do transporte de massa.
► “A bicicleta transporta mais pessoas do que o trem ou o metrô. Devido à falta de integração entre a rede ferroviária e a rodoviária, as pessoas acabam optando pelos ônibus, grandes responsáveis pelos congestionamentos”, disse o consultor. Ele afirmou que, em dez anos, se não houver investimentos na área, a previsão é de que as vias congestionadas aumentem dos 55 km atuais para 133 km. A projeção também inclui o aumento das tarifas e da frota de ônibus.
► Para melhorar a situação do tráfego do Rio de Janeiro, o consultor garantiu que é preciso transferir os usuários de ônibus para o sistema ferroviário, e estruturar corredores para levar os passageiros aos trens e metrôs. “Além disso, é essencial modernizar os equipamentos de controle e operação do tráfego e diminuir a tarifa nos pequenos deslocamentos”, afirmou.
► Segundo o deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da comissão, a tarifa única foi implementada para compensar a população de baixa renda que mora longe do Centro da cidade, em oposição às classes média e alta, residente na Zona Sul. “O elemento desorganizador desse sistema é o transporte alternativo e a falta de integração entre os meios”, lembrou o parlamentar.

Um comentário:

Anônimo disse...

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