segunda-feira, novembro 28, 2005

BAIXADA URGENTE

● Mais de 95 mil candidatos disputarão as 1.317 vagas de professor I e II, além de especialistas, no concurso aberto pela Prefeitura de Duque de Caxias. O último concurso do Município, realizado em 2002, teve pouco mais de 22 mil candidatos, o que significa um aumento de superior a 300 por cento no número de candidatos. Os cartões de inscrição começam a ser liberados, via Internet, a partir do dia 7 e as provas serão realizadas no início de janeiro, pois os aprovados começam a trabalhar já em fevereiro, na abertura do ano letivo.
● Cerca de 50 mulheres se reuniram sexta-feira nas escadarias da Alerj, para reivindicar a inauguração de casas-abrigo pelo Governo do estado nos municípios de São Gonçalo e São João de Meriti. Essas casas foram planejadas para prestar atendimento psicológico, jurídico e social a mulheres em situação de violência doméstica. Durante a manifestação, representantes do Movimento de Mulheres (MM) de São Gonçalo e Itaboraí e do Centro Especial de Orientação à Mulher (Ceom) da Prefeitura de São Gonçalo lembraram a importância das casas-abrigo para o equilíbrio da mulher agredida e da família. "Quando não há locais como esses disponíveis, a criança é separada da mãe, porque elas são obrigadas a ficar em abrigos destinados à população de rua", afirmou a coordenadora do Ceom, Roseli Rocha.
● O deputado Paulo Ramos (PDT) vai procurar pessoalmente o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (PMDB), para tentar resolver os problemas dos moradores do Parque Ecológico da Taquara. A decisão foi tomada durante audiência pública realizada sexta-feira, no auditório do próprio parque. "A situação chegou a um nível insustentável, onde a tentativa de conciliar não cabe mais. Por isso, vamos diretamente ao prefeito. Alguma providência tem que ser tomada", afirmou o deputado.
● O parque é administrado pela Prefeitura mas, segundo os moradores, o Município tem cometido arbitrariedades, como a proibição da entrada de carros não cadastrados e de bicicletas que não pertençam a moradores. "No domingo, 14 bicicletas foram roubadas. Se disponibilizassem um bicicletário, eu até entenderia a proibição, mas, pior do que isso, é o fato que, se algum dos moradores comprar um armário, por exemplo, vai ter que carregá-lo do portão de entrada no parque até a sua casa", contou o morador Windsor da Silva Ribeiro.
● Outra luta dos moradores é contra cerimônias religiosas, que sujam a cachoeira existente no local. Segundo eles, além de sujar a água usada para beber, a imundicie afasta os turistas. "Não temos nada contra a religião, mas contra a degradação. Queremos que o parque seja cada dia mais visitado, e não que seja degradado", afirmou Luiz Roberto de Freitas, proprietário de um sítio no entorno do parque.
● A administradora do parque, Vera Lúcia Rocha, afirmou que sempre atende às solicitações dos moradores, mas que em alguns casos precisa do retorno da Prefeitura. "Eu já pedi bicicletários e lixeiras para a Prefeitura, mas eles não me atendem. Da mesma forma que vejo reclamarem que não são ouvidos, posso dizer que também não sou ouvida. Mas é preciso ficar claro que eu trabalho para a melhoria do parque, e não para resolver problemas individuais de cada morador", afirmou Vera.

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