quinta-feira, maio 04, 2006

PFL E PSDB SÃO OS NOVOS PROTETORES DE LULA
Independente do número de palanques em que venha a subir, Lula está com a reeleição garantida pelo oportunismo e o fisiologismo dos partidos que se dizem de Oposição, mas que têm medo de ganhar as eleições deste ano. No PSDB, a escolha do “pirulito de chuchu”, como é conhecido o médico anestesista Geraldo Alckmin, foi uma estratégia do alto comando tucano, que acredita que será mais fácil ganhar as eleições em 2010, com Aécio Neves ou José Serra, pois o PT, ou o que sobrar dele, não teria outro Lula para empunhar a bandeira das “Mudanças” que há 25 anos está nas mãos dos seguidores do ex-ferramenteiro do ABC paulista. No PFL, os cardeais estaduais querem liberdade para se associar ao PT, PDT, PSB ou qualquer outro partido que garanta a vitória aos remanescentes da ARENA, o maior partido do Ocidente na década de 70. É assim na Bahia de ACM, como no Maranhão de Roseana Sarney ou no Rio de César Maia. O PDT, sem a mão forte e a visão estratégica do engenheiro Leonel de Moura Brizola, fica indeciso se lança o senador Cristóvam Buarque ou o seu colega Jefferson Peres, enquanto ganha tempo para se afastar do PPS, que insiste na tolice, ou quimera, de propor o impeachment de Lula. Em termos de sucessão presidencial, que interessa a todo o País, PT e PSDB tentam disfarçar a falta de “Programas de Governo” factíveis e realistas, fazendo apenas jogo para a arquibancada. Enquanto os petistas enterram, solenemente, Monteiro Lobato como líder da campanha “O PETRÓLEO E NOSSO”, os tucanos insistem em apontar os “desvios de conduta” do PT e demais denunciados pelo Ministério Público, passando por cima do fato, publico e notório, de que a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo, em 98, foi sustentada por Marcos Valério e seu projeto de “valerioduto” e “Caixa Dois”. Com ou sem “Carta ao Povo Brasileiro”, vamos, pela primeira vez na República, para uma eleição presidencial em que

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