► Parafraseando o ex-governador Ademar de Barros, de São Paulo, Duque de Caxias agora cresce para a frente e para o alto. O setor mais ágil é a construção civil, que tem a vantagem de produzir expansão da riqueza, pois, além dos empregos diretos (pedreiros, serventes, carpinteiros, encarregados, engenheiro e arquitetos), ainda impulsiona os setores de materiais e serviços, como ferro, cimento, cerâmica, plástico, decoração, mobiliário e manutenção. Em Duque de Caxias, é esse setor que está alavancando o progresso e a geração de emprego e renda, não só pela construção do Pólo Gás-Químico e a expansão da REDUC, mas também o setor imobiliário, como a compra e venda de terrenos, bem como a construção de casas e apartamentos.
Não é por outra razão que o PIB do Município continua em expansão, para alegria do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Rezende de Souza, principal articulador da política de desenvolvimento econômico e social do Município, com programas de incentivos fiscais e atração de novas empresas e a geração de renda e empregos, como vem ocorrendo no entorno do Pólo Gás-Químico, onde mais de duas dezenas de empresas estão se instalando, ou na área de serviços com a nova central de cargas das "Casas Bahia", sem contar a construção se unidades residenciais e de escritórios. Agora, até o setor de apart-hotéis está em expansão, visando abrigar os executivos das multinacionais que atuam em parceria com o Pólo de Campos Elíseos. Situado a poucos quilômetros dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, o que significa ligação rápida e direta com todos os Estados, Europa, EUA e Ásia, Duque de Caxias começa a explorar áreas até aqui desconhecidas, inclusive no comércio exterior.
► Nunca a vida de um casal teve tanta influência na política de uma cidade como agora. A anunciada reconciliação entre os ex-prefeitos Zito, de Duque de Caxias, e Narriman Felicidade, de Magé, além de agradar aos amigos do casal, ainda terá grande influência nas eleições de outubro próximo.
► A primeira conseqüência política dessa reconciliação foi a decisão de Narriman Felicidade de abrir mão de uma possível candidatura a deputada estadual, em dobradinha com o deputado federal Alexandre Cardoso. Com isso, a ex-prefeita de Magé vai arregaçar as mangas não só para eleger seu marido para a Assembléia Legislativa, como também a sua enteada Andréia para Federal.
► Quem sairá perdendo com essa reconciliação conjugal e política serão o deputado federal Doutor Heleno, ex-afilhado de Zito e que, agora, segue a "cartilha" do ex-governador Garotinho, e o ex-vereador Laury Villar, que anunciou a sua candidatura a deputado federal pelo PFL de César Maia.
► Essa reviravolta na política da Baixada só perde, em impacto, para a decisão da governadora Rosinha Garotinho de permanecer no cargo até o dia 31 de dezembro. Com isso, Anthony Garotinho ficou inelegível para qualquer cargo no âmbito do Estado do Rio.
► A permanência de Rosinha no cargo trouxe um novo problema para Washington Reis. O prefeito caxiense terá de “cacifar” a candidatura da jovem Clarisse Matheus, que disputará uma cadeira na Assembléia Legislativa. O ex-governador, como um pai amantíssimo, não abre mão de ver a sua herdeira a deputada estadual mais votada do Estado do Rio em outubro, fato que ajudaria elegê-la presidente da Assembléia a partir de 1º de janeiro de 2007.
► Aliás, pela primeira vez, a presidência da Assembléia será resultante direta do mapa das urnas. O que se comenta é que Clarisse Matheus disputará com Zito quem terá mais votos, plataforma para reivindicar e conquistar a presidência a Alerj.
► O problema é que Washington Reis tem compromissos anteriormente firmados com as candidaturas de Gilberto Silva, seu ex-vice, Dica e Samuquinha. Com a "fome de votos" de Clarisse Matheus, não vai sobrar espaço para o prefeito caxiense trabalhar pelos outros candidatos.
► Com a permanência de Rosinha no Governo, a chapa de Garotinho está fechada: Picciani para o Senado, Sérgio Cabral para governador, Leonardo Ariston para federal e Clarisse Matheus, para a Alkerj. Essa é a chapa que Washington Reis e Uzias Mocotó, entre outros prefeitos, terão de defender em praça pública.
► Curiosamente, tudo indica que Garotinho vá marchar com Geraldo Alckmim, numa coligação branca do PMDB/RJ com o PSDB/SP. Com isso, os hoje adversários Zito e César Maia deverão subir no mesmo palanque de Garotinho, em busca da eleição do ex-governador paulista. I PSDB e o PFL também deverão, para isso, abrir mão de candidaturas própria no RJ, embarcando na nau comandada pelo médico que foi vice de Mário Covas. Em outras palavras: juntos, Zito, César Maia e Garotinho pedirão votos para Sérgio Cabral e Geraldo Alckmim.
► O que ninguém entendeu foi o papel do vice-governador Luis Paulo Conde na decisão da governadora de permanecer no cargo. Muita gente no PMDB admite que foi o temor da repetição do fenômeno Benedita da Silva, que era vice de Garotinho e saiu candidata contra Rosinha em 2002. Não fosse, à época, a intervenção de José Dirceu, quando interessava ao Paládio do Planalto cortar as asas de Benedita da Silva, a história da eleição de 2002 teria um outro desfecho.
► A estrondosa vaia ouvida em Xerém, no Parque Ana Dantas, durante a apresentação da dupla Bruno e Marrone no encerramento da Vaquejada, repercutiu até na Barra da Tijuca. Uma integrante do “Zitus Clube” ligou pelo celular para o ex-prefeito, informando o ocorrido e transmitindo “ao vivo” o som da estrondosa vaia. Rindo muito, Zito teria dito à interlocutora que não esperava uma ajuda tão grande de Washington Reis à sua campanha de deputado estadual. Ela e muita gente que soube da história até agora não entendeu que tipo de ajuda o ex-vice de Zito estaria dando à sua campanha.
► Segundo Ancelmo Gois, em sua coluna de "O Globo" desta segunda-feira (3), um jantar na casa do deputado Alexandre Cardoso (PSB), sábado, na Barra da Tijuca, selou um pacto anti-Garotinho/Sérgio Cabral na sucessão fluminense. Estavam lá Vladimir Palmeira (PT), Denise Frossard (PPS), Rodrigo Maia (PFL), Eduardo Paes (PSDB), Marcelo Crivella (PMR) e Alfredo Sikis (PV). Curioso é saber que Alexandre Cardoso foi Secretário de Recursos Hídricos (que controlava a Cedae) no governo Garotinho
► O ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor estará nesta terça-feira (4) na sede da Associação de Moradores do Conjunto 22 de Abril, na Rua Doutor Menezes nº 39, no distrito de Imbariê. As reclamações registradas pelos funcionários do ônibus são encaminhadas à sede da Defesa do Consumidor e as empresas alvo de queixas recebem notificação. Os consumidores que se sentirem lesados também podem registrar sua reclamação por meio do telefone 0800-2827060, ou na sede da Comissão, localizada no 1º andar do Palácio Tiradentes, sede da Alerj, na Praça XV.
segunda-feira, abril 03, 2006
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